
Quem começou a agressão, vocês ou os policiais?
A culpa é toda da polícia assassina do Geraldo Alckmin. Nós aplaudimos o deputado Paulo Teixeira [líder do PT na Câmara], que apontou o óbvio: a presença da PM junto aos estudantes é uma química que não dá certo. O problema é a polícia. É preciso contar a verdade que o PIG esconde.
O que é PIG? Um departamento da USP?
É o Partido da Imprensa Golpista. O PIG deu a entender que nós provocamos o conflito. Mentira. Não queremos confrontar a polícia. Muito pelo contrário, queremos a polícia bem longe, para que possamos traficar - digo, para que possamos estudar em paz. E nós somos jovens, caramba! PM batendo em jovem? E os nossos direitos humanos?
Mas as imagens mostram que vocês atiraram um cavalete e pedras contra os policiais, ferindo três.
Sim, mas isso já foi em reação à presença dos policiais, entende? Eles vieram com truculência primeiro, querendo autuar uns amigos nossos só porque estavam fumando maconha no campus. Nós apenas reagimos. E tem mais: nós somos jovens!
Quantos anos você tem?
Faço 29 em dezembro.
Muita gente diria que você é adulto já há algum tempo.
Meu filho, é o Estatuto da Juventude que diz que eu sou jovem. Vai duvidar do Estatuto?
Quais são as reivindicações do movimento?
Queremos o fechamento da base estadunidense em Guantánamo, a democratização da comunicação, a superação do capitalismo, a destruição de Israel e a retirada da PM assassina do campus. Nesses meus dez anos como universitário eu nunca vi um ambiente tão opressor como o atual. Fica difícil estudar.
Numa mesma faixa de protesto vocês escreveram "trabaliadores" e erraram uma concordância. Isso prejudica a imagem do movimento?
[Indignado] Prejudica só na cabeça de quem tem preconceito lingüístico. O sistema impõe que existe um jeito certo de falar. É uma visão ultrapassada, autoritária, conservadora e homofóbica, que nós vai superar aqui em São Paulo quando a gente elegermos o Fernando Haddad para a Prefeitura.
É o Partido da Imprensa Golpista. O PIG deu a entender que nós provocamos o conflito. Mentira. Não queremos confrontar a polícia. Muito pelo contrário, queremos a polícia bem longe, para que possamos traficar - digo, para que possamos estudar em paz. E nós somos jovens, caramba! PM batendo em jovem? E os nossos direitos humanos?
Mas as imagens mostram que vocês atiraram um cavalete e pedras contra os policiais, ferindo três.
Sim, mas isso já foi em reação à presença dos policiais, entende? Eles vieram com truculência primeiro, querendo autuar uns amigos nossos só porque estavam fumando maconha no campus. Nós apenas reagimos. E tem mais: nós somos jovens!
Quantos anos você tem?
Faço 29 em dezembro.
Muita gente diria que você é adulto já há algum tempo.
Meu filho, é o Estatuto da Juventude que diz que eu sou jovem. Vai duvidar do Estatuto?
Quais são as reivindicações do movimento?
Queremos o fechamento da base estadunidense em Guantánamo, a democratização da comunicação, a superação do capitalismo, a destruição de Israel e a retirada da PM assassina do campus. Nesses meus dez anos como universitário eu nunca vi um ambiente tão opressor como o atual. Fica difícil estudar.
Numa mesma faixa de protesto vocês escreveram "trabaliadores" e erraram uma concordância. Isso prejudica a imagem do movimento?
[Indignado] Prejudica só na cabeça de quem tem preconceito lingüístico. O sistema impõe que existe um jeito certo de falar. É uma visão ultrapassada, autoritária, conservadora e homofóbica, que nós vai superar aqui em São Paulo quando a gente elegermos o Fernando Haddad para a Prefeitura.

Abaixo o preconceito lingüístico
Alunos da USP dizem que a maioria aprova a presença da PM no campus e que o protesto de vocês é uma farsa.
São uns playboyzinhos de m**** que só querem saber de estudar e trabalhar e esquecem a função social da universidade. Apesar deles, amanhã há de ser outro dia. Vamos seguir lutando pelo fim da ditadura no campus.
São uns playboyzinhos de m**** que só querem saber de estudar e trabalhar e esquecem a função social da universidade. Apesar deles, amanhã há de ser outro dia. Vamos seguir lutando pelo fim da ditadura no campus.
Entrevista sem identificação? Sem estar institucionalizado? Sem nome? Sem nada.... Estranho, até parece algo que algum direcionamento político queria falar e colocar no jornal... Mas, está no mídia sem máscaras né?! Ou seria com máscaras? Sei não viu...
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