quarta-feira, 18 de abril de 2012

Atividade da Disciplina Curriculo e Educação Online




 Assista o vídeo e escreva um pequeno texto com base no vídeo e nos seus estudos e reflexões sobre: "O Cenário social e a educação: reflexões sobre o currículo tradicional e o currículo contemporâneo.(Velocidade, Trabalho e tecnologias)" Poste aqui no blog em forma de comentário ou se tiver dificuldade envie por e-mail para antonetex@yahoo.com.br

6 comentários:

  1. O vídeo em questão trouxe a tona questões que me inquietam bastante, no que tange o papel da escola frente às Tecnologias da Informação e Comunicação, à velocidade com a qual as informações tornam-se acessíveis aos alunos e professores – mas que normalmente esses não sabem como gerenciar todo esse livre acesso por parte dos estudantes; como a instituição vem cuidando/estimulando da/a formação dos professores e até mesmo como esses lidam e se preparam com/para as TIC’s.

    “Por que o conhecimento era essencialmente um estoque e acumulávamos esse estoque à medida em que aprendíamos. Hoje em dia, navegamos em um fluxo; não acumulamos mais um estoque”.

    É com essa frase de Lévy que começo a rabiscar os primeiros traços que poderão originar possíveis respostas – ou mais questionamentos -, acerca, principalmente, da construção/reflexão/discussão de/sobre um currículo que dê conta do “aparecimento de novos conhecimentos” e a velocidade de como esses se tornam obsoletos.

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  4. No que tange a velocidade de informação, iniciada pela globalização percebemos que a todo o momento somos bombardeados de informações, de dados, luz, sons, palavras, LCD, LEDS, pixels, android, WIFI, megas, gigas, bytes que mal conseguimos distinguir o que de fato é novo, o que de fato é moderno, promovendo um intenso ciclo de “reciclagem” de conhecimentos, pois o que se aprende em 06 meses já terá avançado e mudado suas principais bases. O cenário social se baseia nesses avanços tecnológicos, que de tão avançados parece estranho, parece surreal imaginar que alguém conseguisse viver sem isto em determinadas épocas. A educação retirar os pés “das areias movediças” do tempo, e acaba se afundando em velhos métodos que não consegue acompanhar a “revolução tecnológica” e muita vez acaba refutando, colocando como algo menor esse movimento social, reproduzindo isto em um currículo que não dialoga com esse caráter tecnológico, e acaba não produzindo sentido aos que irão se relacionar diretamente com esse currículo, fechado, trancado. E deste atrito que surge o desafio do Educador que é promover a produção de sentido através do currículo, através das Tecnologias da Informação e Comunicação. “A produção de sentido, não remete mais, desde então, à interioridade de uma intenção, nem a hierarquias de significações esotéricas, mas antes à apropriação sempre singular de um navegador” (LEVY, 1992).

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  5. A velocidade, a tecnologia e o trabalho. Como esses conceitos apresentados por Levy dialogam com a educação e, sendo mais específico, aos sistemas de educação à distância? A velocidade das informações com certeza produz uma dinâmica de saberes e um acesso a muitas "informações", mas pouco conhecimento. Ou seja, dá um acesso ilimitado a situações fragmentadas (em um momento se recebe o fragmento de um conteúdo, posteriormente outro distinto e por ai vai, situações essas que podem ser importantes para o alcance de índice educacionais, mas será que estão a favor da produção de conhecimento científico, enfim, essa velocidade por vezes me preocupa. A tecnologia, entendida como uma situação que não há a distinção entre o homem e a máquina aparece sim como um suporte a nossa capacidade intelectual (neste sentido concordo com Levy) afinal, acredito que este interação entre o ser humano e o suporte tecnológico de hardwares e softwares em sistemas EAD podem mudar a relação sos seres com o real, pois as certificações, os diplomas e "informações" compartilhadas servem sim como projeto de ascenção social e no mínimo de disseminação de um debate, que por ser novo, pode ter a chance de incentivar alguma mobilização social. Já o trabalho abre o leque para pensar se as práticas estão voltadas para que ensinemos aos sujeitos perseberem o que eles querem/podem transmitir, acho que o labor reprodutivo ainda faz parte de grande parte desses sistemas, mas acredito na disseminação de práticas que incitem a indignação por meio do trabalho.
    PS: não sei justificar o texto

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  6. A entrevista retoma questões importantes que impactam diretamente o processo de ensino e aprendizagem. Como bem lembou João, em seu comentário acima, os eixos principais apontados por Pierre Levy - Velocidade, Trabalho e Tecnologia - tem provocado profundas modificações no cenário social, sobretudo no que diz respeito a pratica educativa.
    A velocidade com a qual o mundo contemporâneo aprende é bem diferente de épocas anteriores. Contudo, a rapidez com que os conhecimentos produzidos tornam-se obsoletos é também um fenômeno sem precedentes. Neste ponto, concordo com a metáfora de Társis sobre a areia movediça. A provisoriedade do conhecimento parece confirmar que o enunciado de "tudo o que é sólido desmancha no ar". Como definiu Bauman, o mundo contemporâneo pode ser caracterizado como "modernidade líquida". Essa mutação estrutural de observa também no mundo do trabalho com a paulatina especialização das atividades humanas e a consequente institucionalização de formas ditas colaborativas de trabalho, não raro, em supressão às expressões de individualidade dos sujeitos. O último, mas não menos importante fenômeno transformador da sociedade contemporânea, diz respeito a tecnologia. Somada às outras dinâmicas apresentadas, as Tecnologias imprimem um movimento distinto ao cotidiano das pessoas, o que impacta inclusive nas formas de aprender estruturadas na sociedade ao longo do tempo. Por isso, como afirma Levy, as escolas e universidades não mais detêm o monopólio do saber. Outros espaços - aqui se incluem o trabalho, as internet e os meios de comunicação de massa - tem a cada dia adentrado ao universo educativo antes restrito às instituições formais. Todos esses fatores, apontam para o papel que a escola e a educação formal passará a desempenhar a partir desta nova realidade. Deixo as especulações sobre até aonde chegaremos para os próximos info-alunos.

    Jackson Leal

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